Os maiores distribuidores de água mineral de Aracaju encontram-se durante esta terça-feira em manifestação em frente à Indústria Indaiá, em São Cristovão, impedindo a saída dos caminhões que fariam as entregas de água mineral. Eles estão indignados com a aprovação da lei nacional que inibe a disponibilização de água em galões com mais de três anos de uso. Com a determinação Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), somente na capital mais de 150 mil galões de água devem ser recolhidos, pois já passam da validade.
Sendo assim, os distribuidores temem o prejuízo com a substituição dos vasilhames, o que consequentemente pode respingar no preço aplicado ao consumidor final. Até o momento, somente a indústria Santa Cecília fechou as portas e uniu-se ao movimento. “Praticamente todos os estabelecimentos de distribuição de água estão paralisados. E enquanto não for definida uma solução, Aracaju vai ficar sem água mineral”, taxou um dos manifestantes.
De acordo com o Portal do Consumidor, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, foi estipulado um cronograma que define que a substituição dos vasilhames a partir das embalagens com data de fabricação inferior a 2004 devem ser feitas até 30 de novembro desse ano, os vasilhames de 2005 devem sair de circulação em 30 de janeiro de 2010, os de 2006 em 30 de abril e os fabricados até 30 de janeiro de 2007 em junho do próximo ano. O DNPM considera que o cronograma pode evitar um colapso no abastecimento de água mineral no mercado.
Unido aos manifestantes encontra-se o vereador Joselito Vitale – o Nitinho – (DEM), que prometeu requerer ainda hoje do Ministério Público Estadual (MPE) uma providência para garantir que tanto os distribuidores, quanto os consumidores saiam ilesos dessa situação.
“Se o MP, a prefeitura e algum representante do governo não tomarem providência serão gerados mais de mil desempregos. Por isso, estaremos buscando no MP um termo de ajuste de conduta para as indústrias, como aconteceu em outros estados, onde ocorreram acordos a respeito. Eu entendo que é preciso zelar pela saúde pública, e que no fundo a medida visou isso, mas não podemos deixar que a população seja gravemente prejudicada. Porque no final, quem vai arcar com o prejuízo é o consumidor, seja com a compra de água ou do próprio galão, já que muitos têm até mais de um galão em casa. Não podemos aceitar essa situação”, defendeu Nitinho.
Segundo a promotora de Justiça dos Direitos do Consumidor, Dra. Euza Missano, amanhã o MPE estará se reunindo com a Vigilância Sanitária Estadual e Municipal para discutir a questão.
Da redação http://universopolitico.com/exibir.php?noticia=3034
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flaviocitro.com.br
tenho garrafoes vencidos.
pergunto: onde posso fazer a troca sem prejuizo?
telma
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