Fiz reclamações por causa de facturas erradas e recorri ao Tribunal Arbitral de Conflitos de Consumo de Lisboa.
O Juiz (Que cena! Mal sabia somar!) decidiu o caso liminarmente – se devo dinheiro pago e lavrou uma sentença.
Ora, a Águas do Sado não cumpriu a sentença no método de facturação imposto pelo Juiz.
Reclamei e da Águas do Sado… só sopa!
Até que decidi começar a pagar uma factura que estava correcta. Não me quiseram aceitar o dinheiro, pois só queriam o total e chamei a GNR à Águas do Sado. Claro que me aceitaram o dinheiro, mas logo depois mandaram-me uma carta, para eu pagar tudo de uma só vez, até 3/5/2010, pois estava em incumprimento, caso contrário cortar-me-iam a água. E eu sempre com reclamações no livro das mesmas e com cartas registadas com AR.
No dia 3/5/2010 entrei com uma providência cautelar contra a Águas do Sado.
No dia 5, logo pela manhã, foram a minha casa cortar a água. Infelizmente eu não estava, senão nunca o fariam, pois chamaria de imediato a GNR.
Ora, no dia 6, à tarde, foi enviada para o tribunal uma solicitação para que a água fosse ligada de novo. Até agora nada. No dia 7/5 fiz uma reclamação no livro, que vos anexo, juntamente com o segundo pagamento da factura correcta.
Ora tenho filhos menores em casa, tenho as facturas actuais todas liquidadas, tenho reclamações contra a Águas do Sado, lancei uma providência cautelar e a ÁGUAS do SADO corta na mesma a água.
Onde está o meu direito como consumidor?
Quando voltarão a ligar a água?
Haverá um prazo, para evitar que comece a haver doenças em casa, as plantas do jardim morram e comecemos a cheirar mal, para que aqueles “energúmenos” voltem a ligar a água? E se calhar ainda vêm com pedido de pagamento de taxa de ligação.
Claro – são um monopólio, logo não há alternativas na zona.
Têm um Director Comercial, jovem, colocado com certeza por algum amigo, que julga que é alguma coisa, por fazer isto, mas isto já é dar-lhe importância, e não consigo fazer valer a razão do Direito que me assiste.
Publiquem o que quiserem da forma que quiserem, pois eu não me calo e principalmente não desisto desta causa.
É urgente acabar com estes atropelos, pois uma empresa que transacciona bens essenciais não se pode comportar de forma terrorista.
Também não sei como formaram a empresa e baseados em que critérios, pois são privados no que querem (prémios, pagamentos e direito de fuga ás respostas, ao cumprimento do Direito do Consumidor, etc…), mas são públicos no pedido de subsídios á exploração, patrocinarem com champagne o Fim do Ano em Setúbal, no direito de corte de água e de salvaguarda contra o meu direito de repor a ligação. Não há forma de não validar a existência de empresas neste formato ? E não podemos correr com pessoas de fraco perfil destas empresas?
Consumidor devidamente identificado – Terras do Sado – ACOP – Associação dos Consumidores de Portugal
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