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Procon Carioca suspende a venda de leite Elegê no município do Rio.

Procon Carioca suspende a venda de leite Elegê no município do Rio.

 

Fiscais do Procon Carioca interditam caixas do leite Elegê em supermercado do Centro do Rio sob a coordenação da secretária Solange Amaral Foto: Divulgação

Fiscais do Procon Carioca interditam caixas do leite Elegê em supermercado do Centro do Rio sob a coordenação da secretária Solange Amaral

 

RIO – Fiscais da Secretaria Municipal de Defesa do Consumidor, responsável pelo Procon Carioca, interditaram quatro mil caixas de 1 litro do leite Elegê dos tipos integral, desnatado e semidesnatado em três supermercados do Centro e zona Norte do municipio. O órgão tem recebido denúncias de que o produto está impróprio para consumo, apresentando gosto amargo e aparência fora do padrão, conforme antecipou na noite desta quarta-feira a Defesa do Consumidor do GLOBO.

A medida é preventiva e baseada no artigo 18 do Código de Defesa do Consumidor (CDC), que trata da responsabilidade dos fabricantes e fornecedores quanto a produtos que ofereçam risco à saúde e segurança da população.

- Isso é crime. A empresa precisa excplicar o que está acontecendo. Pessoas estão contando que o leite está estragado, com sabor amargo. Em alguns casos, dentro da caixa nem há leite, apenas um líquido semelhante a soro. Os comerciantes não podetão vender o leite Elegê até que se saiba o que ocorreu – disse Solange.

O que diz a empresa

Ontem à noite, após ser informada pelo GLOBO a respeito das queixas recebidas pelo Procon Carioca, a BRF informou que “já identificou a questão e avisa que não se trata de contaminação química”. A empresa diz que providências estão em andamento para sanar o problema.

Há pouco, a assessoria encaminhou outro comunicado: “Com relação à suposta impropriedade alegada sobre o Leite Desnatado Elegê, informarmos que todas as linhas de produção operadas pela BRF são submetidos a rígidas normas de inspeção, com a finalidade de garantir a qualidade de seus produtos. Por precaução e visando total transparência, informamos que a alegada impropriedade se trata de uma quebra da cadeia de proteína que gera sabor e cor alterada no produto, o que não causa danos à saúde ou à integridade física dos consumidores. Reforçamos que o fato não possui relação com o crescimento microbiológico e/ou adição de químicos.

O GLOBO

Luiza Xavier (Email)

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Site publicado em 04/05/2009
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