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Índice Big Mac revela sobrevalorização do real ante o dólar, diz ‘The Economist’.

O preço do famoso sanduíche Big Mac, vendido em quase todo mundo nas lojas da rede Mc Donald’s, foi comparado em diversos países para detectar a situação do câmbio em relação ao dólar nas economias pesquisadas. O levantamento, feito pela respeitada revista britânica “The Economist”, revelou que o Big Mac no Brasil aparece na lista entre os quatro mais caros do mundo, ficando atrás somente da Noruega, Suécia e Suíça.

Segundo a publicação inglesa, comer um Big Mac em terras tupiniquins custa US$ 4,91, ou R$ 8,71 – mais caro do que nos Estados Unidos, onde o sanduíche custa US$ 3,73, ou R$ 6,57. Isso significa, de acordo com a revista, que o real está com preço mais alto do que o normal – uma sobrevalorização de 31% em relação ao dólar.

Em comunicado, a revista diz: “O real do Brasil é uma das poucas moedas de mercados emergentes que são negociadas bem acima do ponto de referência do índice Big Mac. Com os juros altos, o Brasil tem atraído a atenção de investidores famintos por lucros. A economia do hambúrguer sugere que o real está sobrevalorizado em 31%”.

Segundo a “The Economist”, o ideal é que o sanduíche custe o mesmo do que nos Estados Unidos, lembrando que câmbios mais baixos deixam as exportações mais baratas. 

Na China, o Índice Big Mac revelou que o câmbio continua desvalorizado: custa US$ 1,95, o que indica uma forte desvalorização do yuan. Na Argentina, o câmbio também está desvalorizado: lá o Big Mac está custando US$ 1,78, o mais barato.

Redação SRZD | Economia | 23/07/2010

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Site publicado em 04/05/2009
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